Os Verdes querem mais eco-bairros na cidade de Lisboa | Os efeitos das alterações climáticas são cada vez mais notórios, sendo este fenómeno um dos grandes desafios que a humanidade enfrenta, sendo necessário adotar medidas concretas para lidar com este problema.



Os Verdes apresentaram na Assembleia Municipal de Lisboa, uma recomendação para a Implementação de eco-bairros na cidade de Lisboa, com o intuito de recomendar ao executivo municipal  que avalie quais os bairros passíveis de serem enquadrados no projeto eco-bairros, tomando as diligências necessárias com vista à continuidade do processo de implementação de eco-bairros na cidade, tendo em conta os benefícios que representam a nível do desenvolvimento sustentável. 



O PEV recomenda ainda, que o executivo municipal defina uma calendarização que estabeleça prioridades temporais de execução nos bairros a intervir, bem como dê conhecimento à Assembleia Municipal das medidas e ações previstas, e respetiva calendarização, no âmbito da implementação de eco-bairros. Estes bairros sustentáveis traduzem uma nova maneira de pensar e agir e são igualmente uma oportunidade de melhorar consideravelmente a qualidade de vida e os padrões ambientais na cidade, concretizando o princípio ecologista “Pensar global, agir local”.

Cante Alentejano como Património Cultural Imaterial da Humanidade |  Os Verdes consideram que o Cante Alentejano, é a expressão coletiva de gente de trabalho, é expressão da vida para além do trabalho e do trabalho pelo direito a viver. É identidade cultural e luta unida, de braço dado, de um povo de uma região tantas vezes esquecida, de uma terra que se quer ao serviço de quem a trabalha num equilíbrio necessário entre o Povo Alentejano, o Alentejo e a resposta às necessidades da região e do país.

Consolidar este património é dar-lhe ainda mais vida e esperam que esta venha a ser uma oportunidade para trazer desenvolvimento a uma região que tanto tem sido abandonada pelo poder central. O reconhecimento, por parte da UNESCO, permitiu a consolidação deste património de valor "patrimonial excecional" de uma expressão artística que constitui um fator identitário do Alentejo e dos alentejanos. Os Verdes reafirmam que preservar o cante é expressando-o, é cantando-o, é valorizar o Alentejo e luta pela qualidade de vida dos Alentejanos na sua terra.

Regresso da AMARSUL à gestão pública | André Martins, presidente da Câmara Municipal de Setúbal, reafirmou a necessidade urgente de reverter a privatização da Amarsul, garantindo que os resíduos, enquanto componente ambiental essencial, "não podem estar sujeitos às opções do lucro". Durante uma conferência de imprensa conjunta que reuniu os autarcas André Martins (Setúbal), Paulo Silva (Seixal), Francisco Jesus (Sesimbra) e Álvaro Amaro (Palmela), todos eleitos CDU, André Martins defendeu que "o sistema de gestão pública é o único capaz de proteger o ambiente e assegurar tarifas justas para as populações".

Os municípios CDU uniram-se numa posição conjunta contra os sucessivos aumentos tarifários impostos pela Amarsul e pela Taxa de Gestão de Resíduos, definida pelo Governo, que têm vindo a penalizar não só os cidadãos mas também as autarquias. "Os resíduos não podem ser geridos na perspetiva do lucro", reiterou André Martins, apontando que os custos crescentes não refletem melhorias no serviço.

Os presidentes das Câmara Municipais de Seixal, Sesimbra, Palmela e Setúbal reafirmaram o compromisso de unir esforços na defesa de um serviço público eficiente, tendo André Martins destacado o impacto positivo que uma gestão pública teria na qualidade de vida dos munícipes. "É preciso encontrar soluções para o futuro. Não podemos permitir que a gestão de resíduos seja uma ferramenta de lucro à custa do ambiente e das pessoas", concluiu o autarca setubalense.

A iniciativa culminou com a apresentação de um manifesto conjunto, que será levado à ministra do Ambiente, onde se exige o regresso da Amarsul à esfera pública, a aplicação do Subsídio de Penosidade aos trabalhadores e uma política ambiental que sirva efetivamente os interesses das populações e do território.

Brutal aumento do preço da água em Almada | Sónia Silva, eleita da CDU na AM de Almada questionou as medidas a serem tomadas pelos SMAS para fazer face às perdas de água e à reabilitação da rede de abastecimento. Tal como a CDU havia denunciado em 2022, as populações pagam hoje a fatura do brutal aumento do preço da água. Almada tem hoje uma das mais caras tarifas de água do país.

Para que serve uma Loja do Cidadão em Vendas Novas? | Tiago Aldeias, vereador da CDU na Câmara Municipal de Vendas Novas questionou a pertinência de um investimento de um milhão de euros na criação de uma loja do cidadão no concelho, destacando que o orçamento municipal não dispõe desta verba para resolver muitos dos problemas sentidos pelas populações de Vendas Novas.

Nem um minuto de silêncio | No artigo de opinião Dar a Palavra à Ecologia, Mariana Silva, membro da Comissão Executiva do PEV referiu que " Os Verdes alertaram em vários projetos de lei para a necessidade de se criarem apoios para que as mulheres vítimas de violência doméstica estivessem em condições de autonomia económica e social para que, com outras ferramentas, pudessem iniciar novos projetos de vida.



Tal como, consideramos ser urgente a criação de maior proatividade nos serviços responsáveis, com mais formação e maior sensibilização dos recursos humanos, com o reforço das verbas. Não podemos continuar a permitir que algumas mulheres sintam que a violência a que estão sujeitas é uma fatalidade de onde não serão capazes de sair. Para isso precisamos de mais e melhores campanhas de sensibilização, de uma maior proximidade dos serviços públicos, com técnicos especializados, para que as mulheres se sintam seguras no momento de pedirem ajuda."

PS e PSD rejeitam proposta da CDU da descida mais acentuada do IMI, em Loures |  A CDU apresentou uma proposta alternativa de descida substancial do IMI para 0,355. Infelizmente PS, PSD e CHEGA inviabilizaram esta proposta mantendo a opção de baixar apenas uma milésima de 0,363 para 0,362. Mais uma vez a maioria PS/PSD deixa de acompanhar as descidas que se iniciaram com a CDU em 2014, descidas de 3, 4, 5 milésimas a que levaram a que, ao longo destes anos, a taxa do IMI aplicável começasse a descer o que não acontecia com o PS que sempre manteve o IMI na taxa máxima.

A proposta apresentada este ano pelo Partido Socialista e pelo PSD, leva ao decréscimo apenas de uma milésima. A CDU entende que se deve manter o caminho que traçou de baixar o IMI de forma mais consistente. Esta proposta a ser aprovada permitia manter o ritmo de descida do IMI dos mandatos da CDU que deveria alcançar neste mandato as 15 milésimas. Com a proposta de PS e PSD aprovada a descida do IMI este mandato ficará pelas 8 milésimas, cerca de metade da descida entre 2017 e 2021 da gestão CDU. Esta nossa proposta de manter a descida do IMI, conforme tem acontecido ao longo dos anos, representa para a população do concelho de um alívio fiscal de cerca de 800.000€ o que num orçamento de mais de 300 milhões de euros seria comportável sem pôr em causa o equilíbrio financeiro do Município.

É preciso não esquecer que Portugal é o país da União Europeia, com mais altos níveis de aquisição de casa com empréstimo bancário, e isso tem neste momento consequências muito graves para a vida das famílias em que as prestações duplicaram e algumas mais do que duplicaram e por isso, o enfoque que deve ser dado a nível dos impostos por parte da Câmara Municipal deve ser exatamente aqui, deve ser exatamente no IMI e não no IRS que é uma forma de contrariar a justiça progressiva desse imposto dando muito a quem tem mais e não dando nada a quem tem pouco.

XIII Congresso da União de Sindicatos do Porto da CGTP-IN | Mariana Silva e Ana Cabeleira, dirigentes nacionais do PEV, marcaram  presença no dia 22 de novembro na sessão de encerramento do XIII Congresso da União de Sindicatos do Porto da CGTP-IN sob o lema «Garantir direitos, combater a exploração».

Dia Nacional da Floresta Autóctone | A floresta é uma parte muito importante do nosso ecossistema, constituindo um elemento fundamental para o seu equilíbrio. Tem um papel diversificado e importante na regularização da qualidade do ar, no clima, na proteção de solos e recursos hídricos, no suporte e expansão da biodiversidade. O planeamento na área florestal é a base para mitigar os impactos dos fogos que deve assentar numa dinâmica adequada à realidade do nosso país, considerando todos os aspetos como o uso do solo, a diversidade de espécies florestais e animais, os recursos hídricos, entre outros.



Partido Ecologista Os Verdes reafirma a necessidade de se proteger, defender, preservar e valorizar as espécies endógenas. Tais como, o Sobreiro (Quercus suber), a Azinheira (Quercus rotundifolia), o Castanheiro (Castanea Sativa) ou a Bétula (Betula celtiberica). 

OE 2025 e o momento Político | Afonso Luz, dirigente nacional de Os Verdes, em artigo de opinião Dar a Palavra à Ecologia, referiu que "Estamos a atravessar um período que, no nosso país, como um pouco por todo o mundo, se carateriza por: uma enorme ofensiva das forças de direita e de extrema direita; uma escalada de guerras em vários pontos do globo, com especial relevo para as da Ucrânia e da Palestina (a alastrar-se a todo o médio oriente); a ultrapassagem de todos os limites que permitiriam termos um planeta sustentável, com implicações inegáveis ao nível das alterações climáticas.

Estes fatores criam, por todo o lado, um clima de total imprevisibilidade quanto ao futuro. É neste quadro que, no nosso país, está na ordem do dia a discussão do OE para 2025, que, depois de ter sido aprovado na generalidade (com os votos a favor dos partidos que integram o governo – PSD e CDS – e uma violenta abstenção do PS – apenas para não causar instabilidade política), terá a sua derradeira votação no próximo dia 29 deste mês.

CDU apresentou proposta do passe inter-regional intermodal à CIM do Ave | Uma delegação da CDU que integrou Mariana Silva, da Comissão Executiva do Partido Ecologista Os Verdes, Torcato Ribeiro, membro da AM de Guimarães e da DOR Braga do PCP, e Marco Pereira, da Comissão Concelhia de Vizela e da DOR Braga do PCP reuniu na CIM do Ave.
A reunião teve como principal objetivo relembrar a necessidade de se criar um novo passe que permita que se viaje dentro da região a um preço acessível e que não se continue a perpetuar as desigualdades de acesso ao transporte público coletivo.

Na prática, o processo de criação do novo passe inter-regional intermodal, entende a CDU, “deve implicar uma negociação entre as CIM, a Área Municipal do Porto, a CP, o Governo e os restantes operadores de transporte envolvidos e deve decorrer durante 2025, dando prioridade a um conjunto de regiões." Os Verdes defendem que só com um investimento sério nos transportes públicos se obterá uma resposta mais eficiente para se cumprir com o direito à mobilidade e o caminho para a descarbonização. Só com mais transportes, com mais horários, com planos de intermodalidade e preços acessíveis seremos capazes de uma mobilidade eficiente que não deixa ninguém para trás.

Videovigilância, a arte de investir milhões | Rogério Cassona, membro da Comissão Executiva do PEV e eleito na Assembleia Municipal de Sintra, no quadro da CDU, referiu que "naturalmente que, e tal como acontece com uma doença que se pretende curar, o problema da insegurança exige, em primeiro lugar, um diagnóstico. Exige, portanto, o apuramento das suas causas e origens muito concretas e exige o estudo da forma como se expressa e das consequências que produz.

E também convenhamos que não se combate o crime chutando problemas para o lado, ou seja, de uma rua para a rua do lado, para mais delapidando aquele que é o dinheiro dos nossos impostos. E o dinheiro dos nossos impostos também não deve servir para financiar mais uns tantos ou quantos big brothers que limitam, objetivamente, o nosso direito a usufruir do espaço público, a par do nosso legítimo direito à privacidade. Concluindo: Não é com a rua da vizinha mais vigiada do que a minha que se acrescenta segurança ou qualquer outro tipo de mais-valia às nossas ruas! "

Vale a pena lutar e reivindicar, Castro Verde | A CDU congratula-se com o facto de, numa só semana, desde de que foi convocada pela CDU Castro Verde a concentração contra os encerramentos do SUB Castro Verde e pela defesa do SNS, terem-se verificado importantes conquistas:
- Aconteceram manifestações sindicais, reuniões institucionais e participações cidadãs em torno do tema;
As urgências acabaram por não encerrar na sexta-feira, dia 15 NOV, como estava programado;
- Os presidentes dos municípios do Campo Branco sentiram-se finalmente pressionados para que, de maneira mais contundente, decidissem reunir com a tutela e exigir soluções ao nível da melhoria das respostas de saúde, no âmbito dos cuidados primários e no contexto hospitalar;
- E, por fim, como culminar de todas estas movimentações e desenvolvimentos, de acordo com as declarações proferidas pelo diretor executivo do SNS, parecem estar resolvidas a maioria das escalas nas urgências de Castro Verde, evitando assim grande parte dos encerramentos previstos e anunciados para os meses de novembro e dezembro.

PEV quer dados sobre pobreza energética em Lisboa | O Grupo Municipal do Partido Ecologista Os Verdes apresentou no passado dia 20 de novembro, na Assembleia Municipal de Lisboa, um requerimento em que questiona o executivo camarário relativamente ao combate à pobreza energética no parque habitacional de Lisboa.



A pobreza tem implicações dramáticas na vida de muitas famílias. Uma delas é na vertente energética, traduzida na incapacidade de suportar o custo dos serviços energéticos que garantam o aquecimento e arrefecimento das habitações, assim como o aquecimento da água e a energia para cozinhar, quer devido ao seu custo elevado, quer devido a rendimentos tão escassos que não permitem sequer a satisfação de necessidades básicas. Para além disso, os custos para a reabilitação do edificado, com o objetivo de garantir maior conforto, eficácia e eficiência térmica, são uma miragem para muitas famílias que habitam no concelho de Lisboa.

Trata-se de pessoas de idades muito diversas, mas quem mais sofre, nestas condições, são as crianças e os idosos pela sua mais evidente condição de vulnerabilidade. Muitos idosos, com pensões de reforma de miséria, veem a sua saúde degradada pelas condições climatéricas agrestes que lhes entram pela “porta”.