| Bandeira Negra - Caudal Ecológico do rio Tejo | Os Verdes colocam no dia 31 de agosto uma Bandeira Negra dedicada ao Tejo na Ribeira de Santarém, que visa alertar para o estado de seca e de degradação ecológica em que o rio se encontra e denunciar a ausência de respostas e tomada de medidas ambientalmente adequadas para fazer face à situação, num período de agravamento das alterações climáticas. Os Verdes querem negociações com Espanha para garantir caudal ecológico do Tejo. |
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Linha do Leste - Os Verdes assinalaram cinco anos do regresso aos carris do Comboio Diário de Passageiros | A luta travada pelo Partido Ecologista Os Verdes, na rua e na Assembleia da República, valeu a pena: no dia 29 de Agosto de 2017 saiu de novo uma automotora da Estação do Entroncamento em direção a Badajoz! No entanto, o retorno do serviço diário de passageiros na Linha do Leste, encerrado em 2012, foi concretizado com um só horário de ida e volta, o que é claramente insuficiente para dar resposta às necessidades da população! Dizer hoje que não existe material circulante disponível já não colhe. Não se pode sempre legar para último o interior do país, e nomeadamente o Norte Alentejo. Para Os Verdes a luta continua, por um serviço adequado ferroviário na Linha do Leste, tanto diário como internacional, e o PEV rejeita que o potencial desta linha seja comprometido por opções litoralizantes.
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Caminhada com recolha de lixo na Praia do Cabedelo (Figueira da Foz) | O Partido Ecologista Os Verdes realizou no dia 28 de agosto uma caminhada na Praia do Cabedelo (Figueira da Foz), e zona adjacente, sendo que, em paralelo, foi recolhido lixo e efetuada a respetiva separação. Com esta ação o PEV pretendeu alertar a população para a problemática dos resíduos. Desde logo, sensibilizando os cidadãos para evitar a deposição de lixo no espaço público e alertando para a necessidade de reduzir os resíduos a montante, a primeira etapa dos 3R's, que depende da ação política e das próprias empresas. O PEV defende a redução considerável de produção de resíduos, a montante, nomeadamente de plástico, e a diminuição do plástico descartável. Para o efeito, Os Verdes apresentaram diversas iniciativas parlamentares com vista à redução do número de embalagens (impedindo a sobre-embalagem) ou garantido que plásticos e microplásticos não façam parte de produtos de higiene e cosmética, todavia quase todas as propostas acabaram por ser rejeitadas.
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Comunicado - Co-gestão das áreas protegidas não melhora o combate aos incêndios, pelo contrário | No Infelizmente, 2022 está a demonstrar que os incêndios continuam a ser um flagelo também para as áreas protegidas como testemunham a Arrábida, o Alvão e a Estrela. Tendo esta última sofrido um dos maiores fogos até ao momento, que se iniciou na Covilhã, no passado dia seis de agosto, tendo devastado, nos treze dias em que esteve ativo, uma vasta área dos distritos da Guarda e de Castelo Branco, perto de 30 mil hectares, ou seja um terço da área do Parque Natural. Face à vasta área ardida, no país e na Serra da Estrela, é necessário que o Governo tome uma série de medidas céleres para atenuar os impactos, seja do ponto de vista físico reduzindo a erosão dos solos, ocorrências de cheias, contaminação das águas, assoreamento dos rios e barragens, seja pela recuperação e preservação da biodiversidade e equilíbrio dos ecossistemas e pelo urgente apoio às populações afetadas. O interior do país não pode ser lembrado apenas quando há incêndios, nem os incêndios devem ser propalados no verão. Ao contrário desta sazonalidade e de algumas medidas setoriais, muitas das quais para alimentar o mediatismo, a magnitude dos fogos e os seus efeitos devastadores ao nível de vítimas humanas, de bens materiais e dos ecossistemas exige uma ação permanente e sistémica.
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Artigo de Opinião | Heloísa Apolónia - Férias, um bom período de reflexão | Neste período em que muitos portugueses gozam férias, há problemas no país que se evidenciam com maior intensidade e que nos assolam verão após verão. Perante isto, se é verdade que cabe a cada um de nós um comportamento cívico responsável e seguro, também é verdade que é preciso que nos enchamos de energia para exigirmos dos poderes públicos que façam o que lhes cabe para dar as respostas estruturais que se impõem.
Os incêndios florestais são disso um exemplo paradigmático. De forma tão dramática devastam vidas humanas (é impossível esquecer a tragédia do ano de 2017!), destroem o que muitos cidadãos construíram numa vida de trabalho, aniquilam matas e florestas fundamentais para o combate às alterações climáticas, arrasam biodiversidade. Este ano, sem surpresa, aí estão eles de novo.
Ano após ano foram sendo produzidos inúmeros relatórios e uma diversidade de legislação, mas o problema estrutural, que promove a maior intensidade e expansão dos fogos, mantém-se. Em bom rigor, estamos a colher o fruto de opções políticas erradas que levaram à incontrolável eucaliptização do país, à diminuição de diversidade e de espécies autóctones nos nossos espaços florestais, ao amplo desordenamento florestal, ao abandono do mundo rural e da atividade agrícola (para o que, de resto, importa lembrar que a União Europeia contribuiu substancialmente). E o problema é que os sucessivos Governos continuam a optar por não gerar políticas que invertam esta situação.
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2022- Ano negro no meio aquático | São 88 o número de mortes em meio aquático registadas até ao final do mês de julho, número que infelizmente foi já ultrapassado até ao dia de hoje. De acordo com o Observatório do Afogamento da Federação Portuguesa de Nadadores Salvadores, 83 mortes registadas em locais não vigiados.
Em 2020, o PEV apresentou e viu APROVADO na Assembleia da República um Projeto de Resolução com vista à Regulamentação de piscinas de lazer integradas em empreendimentos turísticos e alojamentos locais e de uso doméstico. Entre as recomendações apresentadas Os Verdes exigiam: 👉 criação de regulamentação específica que permita colmatar o vazio legal que persiste para piscinas instaladas em unidades de alojamento local, assim como estabelecer regras concretas para piscinas integradas em empreendimentos turísticos;
👉 urgente criação de regulamentação específica para piscinas de uso doméstico;
👉campanhas de sensibilização que contribuam decididamente para diminuir o número de afogamentos, acidentes e mortalidade nas piscinas portuguesas
Ao longo dos anos a tragédia dos afogamentos em piscinas tem marcado a vida de muitas famílias, sendo, em Portugal, a segunda causa de morte acidental nas crianças, sucedendo de forma padronizada, com a maioria dos acidentes a acontecer com crianças até aos dois anos e em piscinas sem proteção.
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