Reposição da legalidade no acesso ao Parque de Merendas da Comenda, em pleno Parque Natural da Arrábida | Dirigentes de Os Verdes e eleitos na região marcaram presença hoje de manhã na ação da CM de Setúbal, presidida por André Martins (PEV), para a remoção de vedações e outros elementos que impediam o acesso ao Parque da Comenda.



Recorde-se que no âmbito da Campanha SOS Natureza em 2022, Os Verdes assinalaram este como um Ponto Negro para a Biodiversidade e para as Populações, na medida em que o encerramento indevido daquele espaço ( por uma entidade sem rosto que gere a Herdade da Comenda) vedava o acesso a trilhos milenares na Arrábida e colocavam em risco a fauna do Parque Natural da Arrábida.

Por proposta de Os Verdes a Assembleia Municipal debateu as inundações em Lisboa | um debate intitulado “Inundações em Lisboa e a necessidade de respostas efectivas às populações e às alterações climáticas”. A intensa precipitação que ocorreu na região de Lisboa no passado mês de Dezembro, colocou em evidência os efeitos das alterações climáticas, cada vez mais recorrentes e intensos, a vulnerabilidade de Lisboa e a adopção de opções erradas ao longo de décadas, designadamente no que diz respeito à ausência do ordenamento do território e ao facto de o solo ser uma fonte de negócios para alguns, em vez de ser usufruído em benefício de todos. A impermeabilização dos solos, a construção em leitos de cheia e a proximidade do rio colocam desafios sérios na resposta de Lisboa à acção climática.

Os Verdes desde sempre têm vindo a alertar que é urgente que se faça um esforço para reverter a impermeabilização da cidade, de modo a recuperar a sua capacidade original de retenção das águas da chuva. A título de exemplo, é inaceitável que se pretenda construir nos terrenos anexos ao Lar Maria Droste, em vez da criação do Parque Urbano Carnide-Telheiras, como tem vindo a ser proposto e reivindicado pela população e pelo PEV, travando a betonização e a impermeabilização do solo.

Sobre o Plano Geral de Drenagem, o PEV considera que é uma obra imprescindível para a cidade, que urge concretizar sem mais atrasos. Contudo, as acções de adaptação e mitigação dos efeitos das alterações climáticas devem ser diárias, integradas e complementares a este plano e exige-se uma mudança de paradigma sobre o uso do solo. Também o reforço de recursos humanos no sector da higiene e limpeza urbana é urgente.

Têm sido várias as propostas do PEV, das quais destacamos o aumento da área permeável, particularmente dos logradouros, a revisão dos índices de construção, a criação de novas áreas verdes e de mais bacias naturais de retenção, a aumento da estrutura verde ecológica, a plantação de mais árvores, a promoção de pavimentos permeáveis e de sarjetas permeáveis. No fundo, soluções que preveem a renaturalização da cidade e que devem ser complementares ao Plano de Drenagem.

Estas são algumas das medidas que o Partido Ecologista Os Verdes há muito reclama e propõe, e que exigem uma gestão do território mais preocupada com a sustentabilidade e resiliência do concelho, com a promoção de um ambiente mais equilibrado, da qualidade de vida e segurança das populações. Foi com base nestas propostas e preocupações que Os Verdes agendaram o debate “Inundações em Lisboa e a necessidade de respostas efectivas às populações e às alterações climáticas”.

Vendas Novas - orçamento municipal contínua sem dar respostas | O vereador de Os Verdes nas listas da CDU, Tiago Aldeias na última reunião da Câmara Municipal de Vendas Novas abordou o Orçamento que continua sem dar respostas às necessidades das populações e do ambiente.

As perdas de água nos sistemas de abastecimento público agravam-se em todo o país por consequência da falta de intervenção de muitas câmaras municipais e/ou das empresas responsáveis. No concelho de Vendas Novas PS e PSD aprovaram um orçamento municipal para 2023 que ignora a necessidade intervenção na rede de águas e saneamento na sequência do mau exemplo que tem sido a gestão das Autarquias deste concelho por estes dois partidos nos últimos 9 anos.

A CDU (PCP-PEV) exige, através da intervenção do vereador ecologista eleito, que esta seja uma linha de intervenção prioritária dando resposta aos graves problemas de ruturas sucessivas nas infraestruturas de abastecimento, terminando com o abastecimento público a ser feito pelos bombeiros na localidade de Piçarras e resolvendo a falta de manutenção das ETAR's e depósitos.

Artigo de opinião de Mariana Silva para o Jornal Mais Guimarães | "Os dias que vivemos mostram que é necessário mais do que nunca estarmos atentos à defesa do ambiente que não se faz sem a defesa dos direitos sociais e culturais dos povos. Tal como o país, as populações e a natureza ganharam com o trabalho dos jovens, mulheres e homens que passaram pelos Verdes. 



Tenho a sorte de já fazer parte destes 40 anos, e de ter aprendido e ajudado a construir parte deste património de lutas, de resistência, de alegria e de criatividade de que o único partido ecologista em Portugal é detentor.40 anos depois, Os Verdes cá estão, vivos e ativos na construção de uma sociedade ecologista, sustentável, solidária, justa, culta e diversa. Os Verdes fizeram e fazem a diferença." 

Os Verdes consideram redução do contingente das Regiões Autónomas ao Ensino Superior inaceitável | A redução do contingente cria mais uma barreira de acesso ao ensino superior para quem, só pela distância, já tem maiores dificuldades em ingressar nesse nível de ensino. Esta barreira afetará sobretudo os alunos com mais dificuldades económicas e sociais, tendo em consideração que dependem exclusivamente do acesso ao ensino superior público. O desenvolvimento da Região também será afetado, uma vez que esta situação irá reduzir as oportunidades de elevar a formação e o conhecimento de um maior número de jovens cidadãos, não havendo retorno da mesma. 



Os Verdes consideram ainda inadmissível o facto de ser através da comunicação social (Entrevista da Ministra Elvira Fortunato ao Jornal Público) que o Governo dá a conhecer estas intenções, sem que tenha havido previamente qualquer abordagem com os representantes das regiões autónomas e dos estudantes. Aliás esta forma de governar à margem dos órgãos representativos é notória com a recusa do PS em deixar a Ministra da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior ir à Assembleia da República esclarecer esta questão.

Respeitar a profissão docente! Defender a Escola Pública | Os Verdes estiveram hoje no acampamento promovido pela FENPROF em frente ao Ministério da Educação, prestando solidariedade com a luta dos professores.

Os Verdes defendem uma escola pública de qualidade, à qual não é alheia a dignificação da atividade e da carreira docente, sendo contra a manutenção de mecanismos administrativos como a atribuição de classificações por quotas e a criação de obstáculos artificiais à progressão na carreira através da imposição administrativa de contingentes de vagas.

O PEV defende um modelo de avaliação de desempenho docente e também concursos para a colocação de professores que primem por critérios justos e objetivos.

Impactos da aquacultura nos ecossistemas marinhos da Madeira | O Partido Ecologista Os Verdes está preocupado com os impactos nos ecossistemas marinhos que a aquacultura praticada na Madeira poderá acarretar no futuro e defende um debate profundo acerca deste tema. Manuela Cunha, dirigente nacional do partido, que esteve reunida com um movimento ecologista regional (Guardiões da Natureza), considera que o debate "tem se centrado demasiado nos impactos no turismo" e menos nos efeitos que a aquacultura terá na vida marinha.

Condições dos imigrantes a viver e a trabalhar na Anadia | A eleita de Os Verdes nas listas da CDU, Fátima Flores, na Assembleia de Freguesia da UF de Arcos e Mogofores abordou na última reunião da Assembleia para a situação muito débil dos imigrantes a trabalhar e a residir no concelho da Anadia. Os Verdes defendem medidas para assegurar o devido apoio à sua integração.

Traçado da Linha Vermelha do Metropolitano de Lisboa -  Os Verdes dirigem Carta Aberta ao Governo, à Metro e à Câmara Municipal | O PEV considera o Metropolitano de Lisboa imprescindível na rede de transportes coletivos e para concretizar o direito à mobilidade. O PEV sempre defendeu a expansão para zonas onde faz efetivamente falta - não é o caso da linha circular - e tem defendido o prolongamento da linha vermelha de São Sebastião e Campolide/Amoreiras/Campo de Ourique/Alcântara, assim como estudos para a expansão para zonas como Ajuda e Belém.



O traçado da linha vermelha, concretamente as estações de Campo de Ourique e Alcântara, tem suscitado reservas e contestação, porque põe em causa o Jardim da Parada, a Tapada das Necessidades, o Baluarte do Livramento, entre outros espaços.Para o PEV, um traçado que atravessa estes locais, com implicações num conjunto vasto de Zonas Especiais de Proteção, não pode ser apresentado como único, definitivo, de costas voltadas para a população, sem a divulgação de estudos que fundamentem as decisões e sem terem sido sujeitas a consulta pública outras soluções e localizações. Saliente-se que, no debate realizado na Assembleia Municipal de Lisboa, foram apresentadas outras opções alternativas que podem e devem ser ponderadas.